Cinderela sem Sapatos...


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Emoção VII


 

Risque suas magoas no papel
Deixe a pena socorrê-las
Entregue suas lagrimas ao vento
E sopre-as formando bolinhas de sabão e poesia...
   


 
Imagem-web

Emoção VI

 
Quando voar é crescer asas
e o medo é podá-las...
Quanto mais alto o voo,
menor a poda!

 

 
Imagem - Web

Emoção V



É pisar em cacos e espinhos
e transformá-los em areia fina.
É  sentir uma  brisa gélida na alma
e transformá-la em esperança e poesia.
É virar príncipe sem engolir sapos!

Leila Onofre


Imagem: www.ninha.com

Emoção IV


Ah, crescer, crescer!
É se apaixonar pelas artes, tais como são.
Pelos becos da vida, pelas cores,
grafites, telas, escritos, cantos,
verdades ou ilusões...
É ser sombra.
É gritar expressão.

 

Imagem:Pelos Muros e Paredes da Lapa de Roberto Machado Alves.

Emoção III


Quando a razão libera a imaginação
ao poeta. Ele delicadamente cala-se
de qualquer indiscrição poética!


Na foto, Pedro Almodóvar Caballero

Emoção II



Emoções famintas: 
Pedras
que batem nas rochas criando cavernas selvagens
Onde nasce a fome na alma do poeta
...-E fragmentos inopinados flutuam pela vida
De forma inexplicável...

Ocean Cave by ~callianassa,
Photography

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Emoção I


Brindar a vida!

Champanha que choca
Não explode a emoção
Faz a vida ficar oca

E o amor virar razão

Faz da paixão rotina
E do namoro canção
Faz das estrelas cetina
E palco de escuridão

Leva a lua pra colina
E a flor proembrião
Tira o mar da poesia
E do poeta inspiração

Sem brindar...

A champanha choca
E a vida perde a razão
O Coração vira uma oca
Moradia de aflição

Eu, como não sou louca
Vou viver minha emoção!


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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Perdão


 

Se pedires perdão, peça sem suplicar.
Fale com Deus, peça com devoção.
Sem ao mundo incomodar,
ou a mim importunar.

Se pedires perdão, peça por oração.
Não espere por justiça,
se ao homem delegar.

Deixe com Deus tua pressa em obter o perdão.
Ele lhe mostrará a liça
para debater a questão.


 *Imagem, cortesia http://lordlagon.flogbrasil.terra.com.br/foto

 

 

Para meu irmão!


 Quero teu chão perto
 ao meu coração.
 Nem na morte assim será?
 É tarde e o peso da noite
 rasteja meu sono.
 Estranho esse sossego d’ alma

 de quem não mais recebe noticias
 e iluminada por dentro descansa.
 Quero acordar dessa sombra quieta...
 Ainda ouço o barulho da rua.
 O cheiro das incertezas me embriaga
 e me socorre do drama da vida.
 Amargo não ouvir mais sua voz,
 nem sentir o calor das suas mãos...
 Amargo o afago de tantas correntezas!



 18/11/2012


Imagem,cortesia Google

domingo, 18 de novembro de 2012

Hora de ser criança!

 
 
A corda pula
 e a menina cresce
no
 instante de um sonho
que o tempo escreve
num pulo
 
 
A lupa aumenta a felicidade
a inocência minimiza seu efeito
 formando a vida 

por
 teias e alegrias
cortes e cicatrizes...
 


 Resta o sorriso de menina

e seu
 instante de contentamento
que a pureza exige
 


 Pula, pula sem sapatos
guardados no armário
furados
apertados
calados...
 


 Volta pra casa
ninguém te chama
mas volta assim mesmo
menina...

É hora de apagar as velinhas!



 *Foto, La famille
Alain Laboile Photographies

 

Voar sem asas...



 
pairei nas nuvens
beijei o céu

caí no ar
anil sem fim

toquei a chuva
calada por vim

senti o vento
soprar pra mim

dancei com o sol

fugi da vida
abri o olhos
e te escrevi ...


 Foto, cortesia phoenix-legend.tumblr.com

“Poesia é voar fora da asa.”
 ( Manoel de Barros )

Mais um dia...





o entardecer despiu-se
a ele acolho-me
nua de sentimentos
cansada da razão
que me rodeia

a luz do fogo
aconchega a penumbra
que em mim desnoda
um suspiro

a ausência de ruídos
desperta a mulher
que habitou a carcaça
ocupada

a paz rói –se exaurida
e junta-se a brasa
que desenha éculos
nas cinzas

a fumaça estimula
meu gozo que se envolve
as ultimas faíscas

um sono ofegante
consuma-se finalmente
com os restos oqueás do
meu esforço


Assim... Durmo!

* Imagem, Remedios Varo ''Energia Cósmica''.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012



Elos

Que dançam
celebram
descendentes do sol

rendem-se

as rendas
as flores
ao entardecer

Sempiternos, dançam
suando amor
exalando

perfume
desejo
e sabor

Pressagio alegrias a
quem dança
quem vive
quem sorri...



Imagem, cortesia Google.

sábado, 10 de novembro de 2012

Imagem  Google
Ária

Dedos que tocam
melodias d’um cultor
que na musica ateiam
estrofes de amor

Grãos se põem
ao vento e a flor
ao sol queimam
juras de amor

Dedos trigueiros
que afagam um alguém
te sobram um bem

Sem luz, sem flor
sem vento e amor
te sobra uma dor


 

terça-feira, 6 de novembro de 2012



Sopro de luz

Descasca o infértil,
dissemina sementes
nas tuas asas rígidas


Desata o laço inútil
que poda
tuas cores

Exala o perfume
da brisa solta

Sopra a memoria
escória

Voa com o coração

Purifica teu amor
das incertezas

Crê além dos olhos
Crê além do tato
Crê no infactível!



Imagem, cortesia Doce Mistério

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cauda de um Cometa



oposto ao sol
leva-me no seu vento aquecido
na sua certeza me perco
...
na sua amabilidade me encontro

leva-me no seu rastro iluminado
solta-me no cósmico por segundos
respiro as estrelas
cheiro a lua

agarra-me novamente
e voo cega e segura
leva-me pro teu Norte
onde a paz me recebe

rabisca-me um céu sublime
traz-me a terra em comas
firma- me no solo frio
onde o sol te vivencia

Busca-me na noite...
Te espero...


Image,cortesia Google

sábado, 11 de agosto de 2012

Zamboeira



voltas e revoltas
giros e impulsos
os movem...

lentes de aumento
multiplicam suas visões
e devaneios

desenfreados, exagerados
cospem no chão
da alma alheia

pisam em vão
fazem buracos de orgulho
imediatistas(...)
presumem-se de direitos

se regram sem regras,
sem calma,
sem respeito,
sem sim, sem não,
sem noção

apenas moção; um
fluxo irresponsável de
crendices, baboseiras e
corrupções

acreditam nos governar...
dá-me a verdade,
somente uma vez!
Hipócritas...

Imagem by http://www.wallpaperweb.org   Eye Shadow

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Filo de sonhadores...



Flutuo no piscar dos sonhos
Que o vento sopra e leva
Que volta e brilha sem sessar
Que levanta a areia e seus cristais
Que monta castelos que desabam
Na bruma molhada e ingênua...
Sorrio e corro fazendo poças na praia
Aluvião de conchas e segredos
Salpicam a beira-mar dos meus pés:
Que margeiam ao léu
Que pisam em devaneios
Que cegos deslizam nas ondas!
Ou seria o sol que me flutua?
Enquanto decido, fluo no tabaco-de-caco
Cato o pó que sobrou na memoria
Construo um novo castelo
E divido-o com você!
Mas, não me deixas escapar um sonho!
Ou de seguir o amor sem nele se perder
Ou obedecer a ele, sem nele se encerrar...


Imagem cortersia Google

 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Van Gogh foi feliz quando menino...



Olhos românticos, lábios finos  esboçam
leveza e cor. Semblante afina-se ao
pássaro engaiolado pelo seu amor.
Voam juntos entre pinceladas de céu azul.
Cabelos de fogo avassalados pelo vento
despertam sua genialidade.
Menino Feliz!




                                           VAN GOGH FOI FELIZ QUANDO MENINO - Rogerio Fernandes

Formato:23×31cm
Técnica: aquarela
Superfície: Lana 300g

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Despedida...


Me solta às algemas, envergonha-me.
Grito a liberdade quase cruel,
um ébrio rebelde!

Idiotices humanas, apenas minhas...

Perdoa-me vida insensata,
que vivo por demais.
Dá-me de volta a proposta
que o egoísmo rouba-me.

Ria-me fantasmas
com suas capas negras,
com seus sorrisos sínicos.
Enche-me a taça...

Gula insídia, secura de afeto,
e pálpebras oscilantes.
Cansaço de cantorias vazias...
Idiotices humanizam nosso
orgulho ferido.

Rio- me nas aguas profundas,
afogo-me em sonhos urbanos;
espero nunca mais recordar...
Tenho que voltar pra casa!


* Imagem, cortesia Gogogle

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Somos amigos...



Quando falamos de coisas banais
E de coisas importantes
Quando a felicidade de cada um comove o outro
E a tristeza é compartilhada
...
Os erros aceitos e apontados
As duvidas divididas sem receios
Os sonhos incentivados
As perdas encontradas pelo sorriso
A cumplicidade é respeitada
A casa é aberta no meio da noite
Para as baladas
E para as horas difíceis
Quando o coração é partido
E nos damos razão
E bebemos para nos justificar
E chamamos um taxi quando bebemos demais
E nossos filhos ou não crescem juntos
Quando ricos ou menos ricos ou totalmente duros
Rimos juntos e nos ajudamos
Quando sorrimos felizes ou não nas fotos
E falamos o que pensamos sem medo de magoar
E quando nos magoamos nos perdoamos
Quando mudamos de rua, cidade, estado ou país
E continuamos juntos...
E sentimos saudade
E pegamos o telefone para dizer:
Oi amigo, está precisando de mim?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Deixe algum sinal de alegria onde passar.(Chico Xavier)


Seja um olhar
Seja um sorriso
Seja um pensamento
Volte sempre e traga seu abraço
Aquele apertado que tira o fôlego
Senta-se aqui e beba meu café forte
Beija-me com muita cafeína
Conta-me todas as suas historias
Nunca me canso da sua alegria
Nunca desisto da sua tristeza
Cantare, volare, vivere!
Tira-me pra dançar
O Jukebox nos espera
Quero Elvis Presley...
Ou Bee Gees...
Apenas, quero dançar
Quero ir para lugares distantes
E continuar aqui... Tirar o chapéu...
E fazer continência a vida!


*Imagem cortesia de Mudd Design Artesanal

terça-feira, 10 de julho de 2012

Duvidas

pequenas agulhas que espetam
como fractais de ilusão
aos olhos, a carne sente
pontiagudo frio sobe desfalecendo
os sentidos
mãos se arriscam e tremem
envergonhadas sem fé
o cérebro inibe a razão
e o coração finge-se calmo
e bate e soa incessável
a musica toca dentro d’alma
assim meus órgãos desafinados
perdem a melodia... por horas incertas
que passam lentamente
e na poesia emudeço
esperando o efeito da cor voltar...
sem coragem ... escrevo!

Folha na praia


despeja suas energias na areia
cansada suplica o chão
entre caracóis e algas 
e purificada de dor
nada entre ondas salinas
entre encontros e desencontros
bate na pedra escorregadia
com o vai e vem da correnteza
mergulha sem fôlego,
submerge cristalina
quase morta...
folha esquecida no fundo do mar
sem força, ainda molhada,
finalmente descansa!




*Photo by Alycia Bromar

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Anjo urbano...

Pelos cafés e esquinas
Aguarda-me
Como a poeira da cidade
...
Por todas as partes
Cobre-me
Na solidão da noite
Rege-me
No bar dos ébrios
No caminhar solitário
Nas malícias da vida
Está-me presente
Quando estou pela beiça
Tal por ignorância...
Tal por cegueira...
Aguça-me os sentidos
Leva-me pra casa
Levanta-me dos pesadelos
Abre-me o sol do dia
Fecha-me as portas
Na noite escura e fria
Peregrinas ao meu lado
Dorme nos meus quatro cantos
És a luz que me rodeia...

*Imagem Google

terça-feira, 3 de julho de 2012

o amanhecer





acolhe-nos
com a névoa fria
e a brisa cantante
...
da aurora

ontem, dormimos
sonhos
hoje, respiramos
esperanças

bem haja o dia
que nos (es)colhe
com o beijo do orvalho

no hálito fresco
o acordar é são
a vida rebrilha e
a alma renasce

bem haja o dia
que nos acolhe,
escolhe nos
e colhe nossos sonhos...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

olho-d'água



estou
acordada
cresci, sem enganos
...
estou

a musica não ilude
mais
o ouvir da arte,
que é a voz da paz

o coração bate
forte
nas alegrias e
aconchega as tristezas

o beijo adormece
os lábios
o olhos não incham
desencontros

o caminho é livre
a escolha é certa
a musica encanta
a poesia cura...

a alma é uma janela
o coração uma fonte
o amor é a luz...


que pela janela entra,
renasce o coração
e na sabedoria, se eterniza...



Imagem, cortesia Berussa
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Mitologia do Jurupari



Na ingenuidade dos gênios
sopra-se o medo, pinta-se a cara
Demônios dos sonhos!
iu-ru-pari ao macaco-de-cheiro,
peixes e igarapés.


Espíritos Guaranis!
Doçura selvagem de Ceuci,
índia fértil do uacú, mãe de Jurupari:


Enviado do Sol, legislador 
das leis e costumes.
Aquele que não se cala e
repudia a amalgama de lendas
das amas-de-leite africanas...


Jurupari herói, de suas cinzas
nasce a palmeira de paxiúba.
Do seu pai uacú, nasce a
simiômi’i-põrero- a flauta


Encanto das árvores e animais,
Tucanos e Tarianasis
coexistem na mata , descem
os Rios Negro e Uaupés...


Homens indígenas iniciados
por cultos secretos e ritos
fascinados pelo yagé (caapi)
 e o paricá.


Os ilusógenos os tornam
em caboclos medonhos da boca torta
que vivem rindo na mata,
possuidores de poderes divinos...


E nos sonhos indígenas: o Jurupari pernoita seus pesadelos!



quarta-feira, 27 de junho de 2012

A foto

a moldura o aprisiona
hostilmente

suas mãos sobrepostas
descansam desconforto

seu olhar úmido
faúlha lagrimas
quadradas

seus lábios apertados,
suplicam perdão

as paredes emudecem
junto a mim

nesse retrato, a vida
pulsou um dia
hoje, o remorso

no escuro do quarto,
sua lembrança
vagueia

na ausência, adormeço
sem sonhos...emoldurados.

sábado, 23 de junho de 2012

`a dois...

enrolo-me na musica
fitas coloridas
nó de amor...

saltito como criança
compassos...levam-me
pra lá e pra cá

...
enrolo-me na roda
saia rodada
enfeita o salão

dança de pares
me deixo ir...
pra onde me levas

enrolo-me nas luzes
rodopio cores
nó de paixão...

perco-me
nos teus braços
danço
folio
desnudo ilusões...



imagem cortesia Google

domingo, 17 de junho de 2012

O ciúme



um apegamento íman,
aferra-se `a alma
como um óxido natural de atração...
 
fuligem que se evola,
esfumaça a vida,
ignora a sensatez...

coexiste no capricho
lança fagulhas no amor,
dardeja a discórdia...

magnético a paixão doída
queima como ferro na brasa,
apoio que atenha a ruína

ou tentação súbita do afeto?


*Imagem- Breaking the Vicious Cilcle by Remedios Varo - Mexico

Soneto do amor eterno


Foi o mais intenso da minha vida,
O meu maior tormento... Vívido!
Iluminou meu céu na subida
Desci ao inferno iludido...

Partiu, e o meu sofrer não te esquece
Deixou-me o mais amargo castigo
Que é ter saudades de estar contigo
Deixou-me os pensamentos e a prece...

Oriundo da Hungria... Bela fantasia
Ópera lírica, sonhos e magia
Minha carência, tua heresia...

Sinto teu ardor, e ainda suspiro
Amor divino! Recordo-o orando
Levou-me a flor... Deixou-me chorando.


 
*imagem cortesia de Alessandra Ortiz

sábado, 16 de junho de 2012

Querela da pergunta e da resposta...


A pergunta espera
a resposta que suposta
responde sem espera.
A resposta não suposta,
não responde e nem espera
a pergunta que a espera.
A pergunta pressuposta
interroga a resposta-
se de véspera é suposta
a resposta é  disposta. 
A pergunta não suposta
é de véspera sem resposta.
A pergunta quer riposta
pra revidar a resposta.
A resposta quer riposta
se a pergunta é pressuposta.
Se a pergunta for reposta,
se responde predisposta;
sem querer uma resposta,
sendo essa pressuposta.
Confundimos a pergunta,
perguntássemos com proposta,
pois ficamos sem resposta
e sem pergunta suposta...



*Imagem cortesia do Google

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Beijo de Alfazema...




A moça debruça na janela...
 Ruge na face e olhos canela
Arrebita o nariz e suspira alfazema

Tira o avental sujo de gema
Solta os cabelos e se faz mais bela
O rapaz se aproxima e sorrir para ela

Com ar de cortejo estica- lhe a goela
Pergunta-lhe o nome
Ela responde: - sou Manoela

Ele replica: - sou Manoel
Tu és a mais bela donzela!
Caístes dos céus?

Não sou rico nem pobre, Manoela
Dar-te-ei o mais puro anel...
Deixas me beijar teus lábios de mel?

Manoela arrebita o nariz e fecha a janela
Nem céus, nem bela, ou puro anel
Não se goela um beijo `a uma donzela
Pela janela!

 
*Imagem cortesia Google

Nosso romance existe:


sem luar ou

lagos que brilham
ou estrelas e constelações
ou pingos de chuva prateados
ou champanhe `a lareira
ou brumas ou brisas na praia...
E  é  romântico quando
amanheço ao seu lado...e tenho
seu carinho generoso
sua voz acolhedora
seu calor e afago
nossas conversas
cheias de estimulo
nossos banhos
cheios de espuma e alegria
nosso café forte na cama
todos os beijos trocados
todo o amor amado
todas as brigas brigadas
que trazem o que de melhor existe
no mundo: nossa cumplicidade!



*Imagem cortesia Google

fleur...





seeds and sprinklers
blooms in the ray
pink is for the spring
and the wedding day
gold is for the rings
and love always...
yellow is for the summer
and green needs the rain
cup-cake is sweet
and you always
marry me today?


*Imagem cortesia de Nano Hu 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012


luarento

ando no frescor da noite
no escuro aquieto o coração
ouço uma coruja no leito
toco seus pios no violão


luz que vem d'um buraco no céu
forma uma sombra em véu
não é minha e nem pia
mas mia na noite fria


ou é gata ou é coruja
mia ou  pia a dita-cuja
dedilho-as sem lampião
pernoitando uma canção


uma estrela vem rajada
a sombra perde o véu
a coruja sai lufada
e o gato sai ao léu


 a noite fria toca o solo
sigo arrastando o chão
sem lua cheia e tolo
volto  sem  inspiração


*IMAGEM CORTESIA GOOGLE

Achar a luz...





Deixar a vaidade cair e despir-se dos orgulhos,
que são hastes de ferro enferrujadas pelo tempo e
calejadas como as rugas da dor.
Buscar a verdade como se levanta uma haste de ouro!
Que somente os loucos pela verdade os fazem:
deixando a sombra do medo dissipar-se,
olhando a vida pelo espelho da alma.
Encararando o mundo de frente
com a sobriedade dos grandes deuses:
ser um deles, apenas pequeno.
Achar a luz no topo da montanha;
essa montanha que foi teu caminho
de garra, perseverança, e aprendizado.
Perdoar os erros sendo generoso
por ti mesmo, por tua tristeza,
pela tua mãe, pelo teu irmão, pelo teu pai.
Sentir a dor da critica sem ter ódio.
Voltar para casa humilde...
Amar tua mulher com paixão,
amar teu dinheiro com caridade,
amar teu amigo como irmão,
amar teu irmão como amigo.
 Voltar para casa em paz...
Ser você, somente você e
renascer todos os dias...
Feliz Ano Novo!
1/1/2012

 
*Imagem cortesia de Charles Manning III
  Revisado 13/6/2012