Cinderela sem Sapatos...


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Torres quase humanas



      Aéreas irritadiças por medo
     Os ventos as espetam como agulhas
     Os ventos  as cortam com sanha
     Ápices famélicos dos divos
     Esfinges pontiagudas sem alma
     Lamentam os miseráveis que choram
     Lúdicos metais brilhantes, luzes
     Imponentes aos céus dos tolos
     Impotentes  aos céus dos meigos
     Torres tórridas gigantescas, essas
     Histéricas vertigens humanas...
     Caos místicos dos tiranos
     De Corações sanguíneos
     Esses Semideuses cegos
     Ignorados acuados sãos
     Ignoram acuam como pago
     Infames mendigos de amor
     Morrem idolatrando seu Deus
    Carbonizam-se no óleo divino!


Onze de Setembro !