Cinderela sem Sapatos...


quinta-feira, 10 de março de 2011

Subtle Angel...


Delicate and understated
Beautiful or sublime
Reverent and careful
Pleasantly surprised
Translucent and refined
Experienced or sensitive
Presently disguised
Benevolent and defined
Splendid and magnificent
Hetero or angelic
Extraordinary gentle
You delight my eyes
Lucid and loving
Calm or patient
Genuinely distinctive
Slightly in the sky
Subtle angel
Guiding my body
I feel your touch
Inside my soul
My subtle angel
Don’t let me go
I feel your presence
Whenever you show!


image by rise-on-an-angel-V32


Gatos de quintal ...


The cat who felt for the moon...

Up there somewhere he sits contemplating the moon. He meows!
His glassy dark eyes look like he wants to jump to the skies.
How much time I jump falling into space near the moon?
As he believes, crazy in love with the moon, he is…
Poised he observes his moon and asks himself:
-“How can I get to you, my beloved moon”?
Faraway and without answer, he contents himself by looking at her.
Enduringly, he plans to romance his moon but he is star-spangled to even try.
Foolish cat! All he wishes is to kiss the star but he’s snubbed by her!
Sad and gloomy he meows:-“I am lonely and I am lost without you”.
-“How can I get to you, my beloved moon”?
Between shades of clouds she disappears to the dark. He meows!
Like soft smoke in the air, suddenly she resurges brighter and brighter…
Moonstruck by her brilliance he meows almost like a cry!
Irritated by his sounds she hides behind the tallest trees in teasing motion.
Lonely and tired he settles down and sleeps through the night…
Only to dream of seeing his majesty again!

 O gato que parou na da lua...

Sentado no telhado olha a lua e mia baixinho.
Olhos brilhantes escuros como quem vai pular.
Quantas vezes pula, quantas vezes cai no espaço da lua...
Assim acredita, por ser louco de amor pela lua.

Parado fica comtemplando sua luz e pergunta-se:
-“Como posso chegar até minha bela Cíntia”?
Solitário e sem resposta se contenta por adorá-la de longe...
Astuto e ágil planeja cortejá-la, pois sim, quer mesmo beijá-la.

Gato tolo! Apaixonado e vidrado na sua musa que sem dó o desdenha.
Iludido pelo seu brilho mia - “Sem você sou cego, sem graça e sem planeta”!
Porém cego, sempre, e perdido de amor! Ele mia e implora seu amor.

Sua lua se esconde entre nevoeiros e ele mia de solidão" lunar".
Ela volta como leve fumaça e mais linda, ainda, cintila à noite cheia.
O gato patusco vibra e mia longe a espantá-la com seu uivo gatuno.
Irritada ela refulge-se por trás das altas árvores com timidez faiscante.
Cansado e desanimado encolhe-se e vai dormir.

Esperando que sua amada volte na madrugada seguinte...



Google-image


Ladrão de Estrelas

Contido nos seus sonhos e buscas
Encontra-se perdido deslumbrado pelas estrelas
Gato romântico e arisco no fundo do quintal
  Contempla o céu azul marinho luminoso de estrelas
Olhos astutos e sempre curiosos
Planeja seu grande pulo
Subir na arvore mais alta da terra
E chegar ao céu
Pegar uma estrela e trazê-la até a terra
Onde possa adorá-la todas as horas do dia
Assim o faz uma noite
Rouba sua pequenina estrela azul
 Trazendo-a para seu recanto
E vive a protegê-la dos outros ladrões!
Planejando seu novo pulo
Contido nos seus sonhos e buscas...

 20/4/2011

















Beco sem saída...

Caminhos percorridos e divididos, em círculo
busca a fuga afogada num pranto indefinido.
Porém, distante, o poeta, num deserto extingo,
papel casso e pena árida, num beco sem saída.
Enfadado no desânimo da inspiração varrida.

Arreliado num banco de areia, o sangue que flui.
Palavra que não escreve amor que não sente.
Definhado, canhoto caminha em circulo vadio,
suspirando em soluços por ter perdido a poesia;
essa que foi seu berço criativo da  harmonia.

Pobre poeta arredio, enfermo se encontra sozinho.
Confinaram-se os amigos do dia e fugiram na noite
suas amantes e donas queridas.
Onde busco meu estro, aonde vou fenecido?
Sem conforto ou resposta, desacreditado, ferido.
Sem sopro ou vontade pensa na musa sumida
e na busca da aragem só lhe  restou  boêmias.

Pobre poeta arredio, no seu beco sem saída!
Perdeu sua poesia por ter-se valido da mesma
pra viver na alegria, da noite fria e romântica,
dos leitos da fantasia.

Oh querido poeta!  Na beira da minha cabeceira
descansam seus livros de poesia e toda sua alegria
deixada no meu beco sem saída, que suas magicas
palavras o tornaram na minha  travessia.

Poeta, você está sempre comigo.

Acorda…


Reverente e forte no seu berço de luz
Nasceu rica, nasceu pobre e se fez mulher
Princesa do quarto rosa e cortinas de cetim
Cinderela sem quarto nem cortinas de cetim

Sentimentos singelos sufocados sem anel dourado
Entregou-se com fôlego e ventre cadencioso solto
No jardim das grinaldas se fez senhora e respeitada
Nas altas horas da noite pecou no orvalho impudico

Reverente e forte no seu berço de luz
Escolada e falante, falante e despojada
Estremece sem voz no julgo do dia a dia
Soberana quando no seu papel permitido

Virtudes são grandes, nem todas apreciadas
Ave Maria cheia de graças ou mulher largada
Grita com alento no mundo, afora dos que lideram
Cobiçada por suas curvas não por suas palavras

Reverente mulher no seu berço de luz
Adormece!