Cinderela sem Sapatos...


sábado, 22 de agosto de 2015

Teus braços




Eis o dia na entranha
Que habita o vazio
De quem implora 

Eis o dia na selva
Que se faz pedra
De quem não ama

Eis o dia em dia
Que se prolonga em vida
Para quem dela precisa

Abra-se nu
Abraça-me
Quero sentir-me tola

E pura como o dia em que vim ao mundo
E fui abraçada entre cueiros de amor
E alimentada pelo doce calor de mãe...

Abraça-me!
Apenas, hoje, abraça-me!

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