Devaneo
Perde-se aos ventos da realidade
Torna-se lucidez nas nuvens
Cego à ansiedade
Cego à alma
Fidedigno ao coração
Apócrifo à vontade
Onde fostes, amor meu?
Que nunca fostes meu
Que nunca me beijaste...
Nem deitastes comigo
Nem perdestes teu amor
No meu ventre, mas...
Achastes minha alma
Na distância da vida
Penetrastes alento em mim
Abafastes o lamento soçobrado... E
Fizestes-me sã!
Image by Ankara Universitesi Doga
Um comentário:
Leila, como gostei disso....um amor platonico e poetico...nao sei como vcs poetas tiram tantas ideias da vida de nos, pobres mortais!Amei...um beijo da Clarinha.
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