Cinderela sem Sapatos...


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Devaneo

    Perde-se aos ventos da realidade

Torna-se lucidez nas nuvens

Cego à ansiedade

Cego à alma

Fidedigno ao coração

Apócrifo à vontade

Onde fostes, amor meu?

Que nunca fostes meu

Que nunca me beijaste...

Nem deitastes comigo

Nem perdestes teu amor

No meu ventre, mas...

Achastes minha alma

Na distância da vida

Penetrastes alento em mim

Abafastes o lamento soçobrado... E

Fizestes-me sã!

 

Image by Ankara Universitesi Doga

Um comentário:

Anônimo disse...

Leila, como gostei disso....um amor platonico e poetico...nao sei como vcs poetas tiram tantas ideias da vida de nos, pobres mortais!Amei...um beijo da Clarinha.