(Para ti Paulo sem empirismo)
Caem tocando o chão da minha alma
Sinto o bater do pingo fundo
Com doçura e pertinácia
Às vezes sinto o chorar
Das lagrimas da chuva
Outras... Sinto o som me penetrar
Com cadência e amor
A lua se diz escusada da noite
Mas vou senti-la tímida
Só por algumas nuvens
Derramando suas gotas
Na minha vida
Na nossa vida
E comtemplando suas palavras
Espero sua carta
Harmoniosa, contando
Da sua chuva
Das suas lagrimas
Da sua lisura
Espero ansiosa...
Escutando o bater da chuva no chão
Da minha alma
Onde você passou a existir
Sem que me desse conta
Do molhar...
Do seu gostar...
Descansa meu amor!
Do seu gostar...
Descansa meu amor!