Desafiando o tufão que abala a espuma
Asas débeis assim vistas da terra
É força determinada na natureza
Sem medo ou insensatez, voa e voa
Que o navio pesado do homem navega
Gastado e amedrontado na labuta do curso
O capitão no tombadilho observa descrente
O vento mortificante e lastima as aves
O vento mortificante e lastima as aves
Com açoito, a gaivota corta a fúria lufada!
Como uma prece ao soberano,
Aclama!
Voa, voa gaivota além às nuvens cinzadas
Anseia a paz além às vicissitudes...
Num impulso divino inquestionável...
Ensina-nos voar com asas gaivoteais
Para que ao porto seguro ancoremos.
Dedico ao meu querido amigo Paulo Pereira.