Eis o dia na entranha
Que habita o vazio
De quem implora
Eis o dia na selva
Que se faz pedra
De quem não ama
Eis o dia em dia
Que se prolonga em vida
Para quem dela precisa
Abra-se nu
Abraça-me
Quero sentir-me tola
E pura como o dia em que vim ao mundo
E fui abraçada entre cueiros de amor
E alimentada pelo doce calor de mãe...
Abraça-me!
Apenas, hoje, abraça-me!