Pela manhã no acontecimento daquele dia
Uma brisa leve como um pequeno raio de sol
Chega quieta e quase sem força, mas fresca e
Iluminando e celebrando mais uma esperança
Contento-me em pousar na beira da janela azul
Do meu quarto de flores e sonhos inacabados
Onde o orvalho dormiu aquecido no meu seio
Fingindo ser feliz com lucidez única e louca
O aroma verdugo do coqueiro quase queimado
O som da rua barulhenta trazido pela janela azul e
O ruído dos vivos da abantesma cidade e seus ídolos
Que se agitam sem escolha no seu ritual ensaiado
Ainda próximo o pássaro, por um instante, engoda
Meus estímulos e me engana a alma com suavidade
Grata e na alegria do momento bebo com vigor o café
Da cafeína que me anima e me faz sorrir nervosa
Nessa manhã quase perfeita, meus olhos pela janela
Com menos brilho que antes buscam o impossível
E ser feliz continua um hábito de cada dia e pão nosso e
Confuso meu coração escreve mais uma linha com prosa...
Hoje não sinto vontade de brincar!