Aéreas irritadiças por medo
Os ventos as espetam como agulhas
Os ventos as cortam com sanha
Ápices famélicos dos divos
Esfinges pontiagudas sem alma
Lamentam os miseráveis que choram
Lúdicos metais brilhantes, luzes
Imponentes aos céus dos tolos
Impotentes aos céus dos meigos
Torres tórridas gigantescas, essas
Histéricas vertigens humanas...
Caos místicos dos tiranos
De Corações sanguíneos
Esses Semideuses cegos
Ignorados acuados sãos
Ignoram acuam como pago
Infames mendigos de amor
Morrem idolatrando seu Deus
Carbonizam-se no óleo divino!
Onze de Setembro !